Desde a criação do Orkut, presenciamos uma série de novas redes sociais. Apenas para constar aqui no texto, temos: Facebook, Google+, Instagram, Myspace, Netlog, Snapchat, Tumblr, Linkedln, Whatsapp, entre outras. Ufa!
Já pararam para pensar a quantidade, o bombardeio de informações que recebemos e compartilhamos todos os dias? Em dados recentes, o Brasil atingiu 252 milhões de celulares, contra 206 milhões de habitantes, segundo informações recentes do IBGE. Fazendo uma conta simples de divisão, temos 1,22 celulares para cada habitante. Esta facilidade de manter as informações, os contatos sociais, a paquera, os negócios comerciais, as notícias, o controle das finanças sempre ao nosso lado e porque não dizer, na nossa mão, fez com que o smartphone esteja sendo mais utilizado do que o notebook, por exemplo, que representa o estilo de liberdade, ou seja, a mobilidade.
Diga para as pessoas saírem de casa sem seu querido gadget. É muito provável que recebamos um grande não! - Mas cá entre nós, é difícil ficar sem ele mesmo, não é? - Temos uma grande dependência em informações on line, instantânea, naquele momento. Lembro de uma reportagem acerca de como as informações do trágico acidente do tricampeão Ayrton Senna eram repassadas a um grande jornal aqui no Brasil. O repórter, após ficar o dia inteiro dentro do hospital, coletando informações, ia para o hotel e de madrugada, por telefone, repassava todas as informações para o seu redator. Logo cedo, após algumas horas da origem das informações, as notícias estavam publicadas no jornal impresso, desatualizadas, mas era o que se tinha no momento. Hoje sabemos as notícias em frações de segundo, muitas vezes instantaneamente. E estamos acostumados assim.
Então, o que podemos dizer sobre esta forma virtual de interação social? Ajuda ou atrapalha? É melhor conversar olho no olho ou tela na tela? Vá a um restaurante e fique alguns segundos observando as pessoas nas outras mesas. - mas não olhe seu smartphone, ok? É fácil constatar que as pessoas interagem mais virtualmente, porque estamos vivendo um momento em que as pessoas se sentem mais seguras, mais à vontade quando escrevem nas redes sociais ao invés de encarar os fatos em carne e osso. É preciso tomar muito cuidado com isto, para que as crianças não cresçam pensando que todos os problemas serão resolvidos virtualmente.
Por outro lado, posso citar vários casos de sucesso que ocorreram com o uso de redes sociais. Uma venda, uma compra, uma contratação, uma entrevista, um namoro, um casamento, uma vaga de emprego, uma viagem, uma bolsa de estudos, um resultado, um bom negócio... Não podemos ser céticos em relação ao sucesso das redes sociais. Elas estão aí e cada uma cumpre seu papel perante à sociedade. Devemos usá-las sempre para os diversos fins. Porém, usá-las para fazer o bem, sem olhar a quem.
É isso. Boa semana a todos.
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